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Flávio Mestre é administrador de empresas, tem 36 anos, nasceu em Londrina, norte paranaense, mas como tantos “paus rodados” conforme dizem os cuiabanos, “fincou” raízes em Cuiabá. Com pouco mais de 1 ano de idade, “colocou os pés” pela primeira vez em terras mato-grossenses, após uma “pequena jornada” dentro de uma boléia de caminhão que perdurou 3 dias em estradas de chão batido. Seu pai, que um ano antes chegava para “preparar o terreno”, o aguardava, junto com sua mãe e seu irmão mais velho, para então “nunca mais” sair desta terra de oportunidades. Aos 17 anos ingressou na Universidade Federal de Mato Grosso, a UFMT, no curso de Administração. Aos 21 anos se casou e se tornou pai pela 1ª vez. Ainda com 27 anos, nascia seu 2º e último filho. Aos 30, concluiu sua pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios, também pela UFMT. Em 2010 se tornou empresário do ramo da Web. Atualmente é sócio-proprietário do site www.webgula.com.br, um portal de pedidos de comida pela internet.

domingo, 25 de dezembro de 2011

A difícil arte do elogio

É impressionante como reclamamos das coisas. Que atire a primeira pedra aquele que consegue passar um dia inteiro sequer sem reclamar de pelo menos alguma "coisinha". Seja do marido que chegou tarde do trabalho, seja da esposa que gastou mais do que devia no shopping, seja do filho que tirou nota baixa na escola, seja do vizinho que ficou até mais tarde com música alta na festa do seu aniversário, seja porque perdeu horas no congestionamento ou seja porque seu chefe acha que você não veste a camisa da empresa.

Mas como é difícil elogiar!!!

Sem dúvida, 9 entre 10 pessoas "preferem" reclamar a fazer um elogio. É quase um instinto humano! Existe, inclusive, um site chamado www.reclameaqui.com.br, onde pessoas podem reclamar de compras que fizeram mas que nunca não chegaram ou para reclamar do atendimento das empresas.

Não que seja contra, muito pelo contrário, acho que devemos reclamar mesmo deste atendimento abaixo da linha da precariedade que 90% das empresas brasileiras insistem em prestar. Se reclamando já é difícil, imagine se ficarmos de boca fechada!! Trabalho na área de compras há quase 8 anos e dá para contar nos dedos o número de vezes que um fornecedor cumpriu com o acordado.

Mas o que quero dizer, é que se as pessoas tivessem o mesmo ímpeto de reclamar para elogiar, acredito que o mundo poderia ser bem melhor.

Voltemos aos exemplos acima.

É comum as esposas reclamarem que o marido vive chegando tarde em casa (é claro que existem casos e casos), mas será que ele não esteja se sacrificando um pouco agora, para dar um conforto maior à sua família?

Vivo dizendo que um cartão de crédito na mão de uma mulher pode ser pior que um assalto ao Banco. Que marido nunca se desesperou após "umas comprinhas" da esposa em um sábado à tarde? Mas tenho a certeza de que a grande maioria não elogia a esposa após uma "repaginada" no cabelo (se bem que muitas vezes é pura distração de nossa parte...rs).

E o filho que tirou nota baixa? O pai só fica sabendo da "bomba" quando chega o boletim. Mas será que na época das provas não pôde "perder" um tempinho para estudar junto com o filho? Agora é fácil reclamar...

O trânsito está caótico? Mas por que ao invés de ir a pé ou pegar um ônibus no dia de rodízio, você prefere comprar outro carro com final de placa ímpar? Pare de só ficar reclamando do Governo e faça também a sua parte.

Ouço muita gente reclamar de seus chefes, mas se esquecem de que empresa não é lugar de fazer amizades. Neste caso, se quiser um elogio, faça por merecer, comece parando de reclamar dele. E vale uma dica: às vezes, o simples silêncio já é um elogio.

E você? É dos que vê o copo meio cheio ou meio vazio?


Flávio Mestre

Um comentário:

  1. Excelente blog, Agostinho!
    Seus textos são inspirados, não imaginei que você tinha esse lado escritor e filósofo.
    Já tô seguindo, vou ajudar a espalhar a palavra sobre seu blog em breve, aguarde.

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