Termina ano, começa ano e tudo continua na mesma...pelo menos quando o assunto é TV brasileira.
É incrível como a cada dia este aparelho eletrônico fica cada vez mais parecido com o vaso sanitário.
Às vezes acho que sou exigente demais, mas será que só eu acho que Roberto Carlos já deu o que tinha que dar?
Será que só eu acho que esses "benditos" pagodeiros, cantores de Axé e esses "projetos de cantores sertanejos" são uma m...?
Isso sem falar nas programações do fim de semana!!! Faustão, Xuxa, Gugu e Eliana...juro por Deus, me dão nojo.
O pior é saber que eles fizeram escola. Ana Hickmann, Rodrigo Faro, Celso Portiolli, Luciana Gimenez, Adriane Galisteu ainda devem perpetuar a espécie por muito tempo. É minha gente, o futuro da nossa TV não é muito promissor.
E sinceramente meus amigos, com todo respeito aos que curtem (nossa, esse verbo pegou mesmo, eita Facebook desgramado), mas não consigo entender, por mais que eu queira, como uma pessoa em sã consciência consegue perder seu tempo assistindo um monte de babacas trancafiados em uma casa, falando um monte de asneiras durante 3 meses? Se bem que não sei se eles é quem são realmente os babacas.
"Chegamos" ao BBB 12, ou seja, se contarmos com o que vai começar, serão 36 meses de puro "besteirol"!!! É isso aí pessoal, o bolso do Bial agradece...
Felizes são aqueles que podem assinar uma TV a cabo ou um plano de internet, mas felizes mesmo são os que já descobriram o prazer de ler um bom livro ou já conseguiram preencher seu tempo com a família ou com o esporte.
Sei que alguns vão se perguntar se este aqui que vos escreve já não assistiu uma vez sequer este programa "tão intelectual". Claro que sim, mas não é por que experimentei droga uma vez que serei obrigado a usar o resto da vida, né?
Tudo tem limite...
Flávio Mestre
Quem sou eu
- Flávio Mestre
- Flávio Mestre é administrador de empresas, tem 36 anos, nasceu em Londrina, norte paranaense, mas como tantos “paus rodados” conforme dizem os cuiabanos, “fincou” raízes em Cuiabá. Com pouco mais de 1 ano de idade, “colocou os pés” pela primeira vez em terras mato-grossenses, após uma “pequena jornada” dentro de uma boléia de caminhão que perdurou 3 dias em estradas de chão batido. Seu pai, que um ano antes chegava para “preparar o terreno”, o aguardava, junto com sua mãe e seu irmão mais velho, para então “nunca mais” sair desta terra de oportunidades. Aos 17 anos ingressou na Universidade Federal de Mato Grosso, a UFMT, no curso de Administração. Aos 21 anos se casou e se tornou pai pela 1ª vez. Ainda com 27 anos, nascia seu 2º e último filho. Aos 30, concluiu sua pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios, também pela UFMT. Em 2010 se tornou empresário do ramo da Web. Atualmente é sócio-proprietário do site www.webgula.com.br, um portal de pedidos de comida pela internet.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
A linha tênue entre o normal e o (a)normal
Tenho apenas 34 anos, sei que sou praticamente um adolescente ainda...rs, mas acho que já vi coisas nesse mundo que meus pais, quando tinham a minha idade, com certeza não devem ter visto, afinal, naquela época não havia televisão e muito menos "a tal" da internet.
Seria ingênuo em dizer que o que acontece hoje não acontecia no passado, é óbvio que sim, o fato é que o "casamento" entre as poderosa câmera digital e o computador, acrescido da "amante" internet, fez com que muitas coisas que em um passado não tão longínquo assim, consideradas "bizarras", se tornassem "normais" em nossos dias.
Até aí tudo bem...mas o problema é que agora está ficando cada vez mais difícil saber o que é normal ou não.
Vamos aos fatos...
Há cerca de 3 anos, estava em um shopping com meus filhos, na época o mais novo tinha 4 e minha filha 9 anos, quando deparamos com uma cena a qual particularmente só tinha visto em filmes para adultos e em lugares "próprios" para os solteirões pecaminosos da minha juventude: duas mulheres se beijando (e de língua!) em pleno parquinho do referido shopping. Na verdade, eram duas garotas de 15 ou 16 anos, no máximo.
Quando me dei conta, meus 2 filhos estavam paralisados olhando aquela cena "normal". Normal? Para quem?
Quem sou eu para dizer o que é certo ou errado nesta vida. Sou da opinião de que ninguém tem direito de opinar na vida de outro, ainda mais quando mal se conhecem, cada um que faça da sua vida o que quiser (desde que não prejudique o próximo, é claro). Mas alguém poderia me explicar EXATAMENTE quais são as palavras corretas as quais deveria dizer aos meus filhos naquele momento?
Seria correto eu dizer que eram pessoas doentes? Ou que eram safadas? Ou que era "coisa do capeta"? Ou que não receberam educação dos pais? Ou deveria dizer que amor não tem limites, mesmo sendo pessoas do mesmo sexo? Ou que "aquilo" era normal e que é assim mesmo a partir de agora, "tá tudo liberado galeraaaa!"
Como é que eu poderia explicar para meus filhos que durante a gestação, elas receberam uma "carga a mais" de testosterona, se nem mesmo a medicina chegou a um consenso até hoje? Que direito eu tenho de julgar aquelas duas meninas por terem "nascido assim"?
Juro que até agora, após 3 anos, não consegui encontrar uma resposta...mesmo porque nem sei mais diferenciar o normal do anormal.
A verdade é uma só...ser normal está ficando cada vez mais anormal!!!
Flávio Mestre
Seria ingênuo em dizer que o que acontece hoje não acontecia no passado, é óbvio que sim, o fato é que o "casamento" entre as poderosa câmera digital e o computador, acrescido da "amante" internet, fez com que muitas coisas que em um passado não tão longínquo assim, consideradas "bizarras", se tornassem "normais" em nossos dias.
Até aí tudo bem...mas o problema é que agora está ficando cada vez mais difícil saber o que é normal ou não.
Vamos aos fatos...
Há cerca de 3 anos, estava em um shopping com meus filhos, na época o mais novo tinha 4 e minha filha 9 anos, quando deparamos com uma cena a qual particularmente só tinha visto em filmes para adultos e em lugares "próprios" para os solteirões pecaminosos da minha juventude: duas mulheres se beijando (e de língua!) em pleno parquinho do referido shopping. Na verdade, eram duas garotas de 15 ou 16 anos, no máximo.
Quando me dei conta, meus 2 filhos estavam paralisados olhando aquela cena "normal". Normal? Para quem?
Quem sou eu para dizer o que é certo ou errado nesta vida. Sou da opinião de que ninguém tem direito de opinar na vida de outro, ainda mais quando mal se conhecem, cada um que faça da sua vida o que quiser (desde que não prejudique o próximo, é claro). Mas alguém poderia me explicar EXATAMENTE quais são as palavras corretas as quais deveria dizer aos meus filhos naquele momento?
Seria correto eu dizer que eram pessoas doentes? Ou que eram safadas? Ou que era "coisa do capeta"? Ou que não receberam educação dos pais? Ou deveria dizer que amor não tem limites, mesmo sendo pessoas do mesmo sexo? Ou que "aquilo" era normal e que é assim mesmo a partir de agora, "tá tudo liberado galeraaaa!"
Como é que eu poderia explicar para meus filhos que durante a gestação, elas receberam uma "carga a mais" de testosterona, se nem mesmo a medicina chegou a um consenso até hoje? Que direito eu tenho de julgar aquelas duas meninas por terem "nascido assim"?
Juro que até agora, após 3 anos, não consegui encontrar uma resposta...mesmo porque nem sei mais diferenciar o normal do anormal.
A verdade é uma só...ser normal está ficando cada vez mais anormal!!!
Flávio Mestre
domingo, 25 de dezembro de 2011
A difícil arte do elogio
É impressionante como reclamamos das coisas. Que atire a primeira pedra aquele que consegue passar um dia inteiro sequer sem reclamar de pelo menos alguma "coisinha". Seja do marido que chegou tarde do trabalho, seja da esposa que gastou mais do que devia no shopping, seja do filho que tirou nota baixa na escola, seja do vizinho que ficou até mais tarde com música alta na festa do seu aniversário, seja porque perdeu horas no congestionamento ou seja porque seu chefe acha que você não veste a camisa da empresa.
Mas como é difícil elogiar!!!
Sem dúvida, 9 entre 10 pessoas "preferem" reclamar a fazer um elogio. É quase um instinto humano! Existe, inclusive, um site chamado www.reclameaqui.com.br, onde pessoas podem reclamar de compras que fizeram mas que nunca não chegaram ou para reclamar do atendimento das empresas.
Não que seja contra, muito pelo contrário, acho que devemos reclamar mesmo deste atendimento abaixo da linha da precariedade que 90% das empresas brasileiras insistem em prestar. Se reclamando já é difícil, imagine se ficarmos de boca fechada!! Trabalho na área de compras há quase 8 anos e dá para contar nos dedos o número de vezes que um fornecedor cumpriu com o acordado.
Mas o que quero dizer, é que se as pessoas tivessem o mesmo ímpeto de reclamar para elogiar, acredito que o mundo poderia ser bem melhor.
Voltemos aos exemplos acima.
É comum as esposas reclamarem que o marido vive chegando tarde em casa (é claro que existem casos e casos), mas será que ele não esteja se sacrificando um pouco agora, para dar um conforto maior à sua família?
Vivo dizendo que um cartão de crédito na mão de uma mulher pode ser pior que um assalto ao Banco. Que marido nunca se desesperou após "umas comprinhas" da esposa em um sábado à tarde? Mas tenho a certeza de que a grande maioria não elogia a esposa após uma "repaginada" no cabelo (se bem que muitas vezes é pura distração de nossa parte...rs).
E o filho que tirou nota baixa? O pai só fica sabendo da "bomba" quando chega o boletim. Mas será que na época das provas não pôde "perder" um tempinho para estudar junto com o filho? Agora é fácil reclamar...
O trânsito está caótico? Mas por que ao invés de ir a pé ou pegar um ônibus no dia de rodízio, você prefere comprar outro carro com final de placa ímpar? Pare de só ficar reclamando do Governo e faça também a sua parte.
Ouço muita gente reclamar de seus chefes, mas se esquecem de que empresa não é lugar de fazer amizades. Neste caso, se quiser um elogio, faça por merecer, comece parando de reclamar dele. E vale uma dica: às vezes, o simples silêncio já é um elogio.
E você? É dos que vê o copo meio cheio ou meio vazio?
Flávio Mestre
domingo, 18 de dezembro de 2011
Orgulho de ser brasileiro?
Ao me levantar para cantar o Hino Nacional durante a cerimônia de graduação de meu irmão mais novo, no último dia 17 de dezembro, senti pela primeira vez uma sensação diferente das outras milhares de vezes que repeti este nobre ato cívico.
Me lembro claramente que todas às quintas-feiras, todos os alunos do colégio onde estudei na minha infância, eram obrigados a se posicionarem em filas nas quadras e corredores para cantarem o Hino Nacional. Confesso que na minha ingenuidade de criança, achava aquilo uma chatice, mas só depois, com o passar dos anos, me dei conta da importância de todo aquele "ritual".
No entanto, com o passar dos anos, aquele arrepio tradicional que sentia quando o Hino terminava, foi ficando cada vez menos intenso. Parece coisa de "boiola" falando assim, mas se tem uma coisa que me fazia arrepiar era isso: ouvir e cantar o Hino Nacional Brasileiro, seja em qual evento fosse.
No entanto, a "sensação diferente" citada no primeiro parágrafo, me preocupou. Pela primeira vez, após anos, me senti como se estivesse na 4a série do primário, ou seja, forçado a fazer algo a qual não queria: cantar o Hino Nacional. O que era prazer voltou a virar obrigação e todos sabemos que o que se faz por obrigação não é tão bom assim, não é mesmo?
Será que perdi o orgulho de ser brasileiro só por que não aguento mais ouvir que nossos políticos são corruptos?
Ou por que tenho que trabalhar 5 meses no ano só para pagar impostos?
Ou por que não temos saúde, educação, segurança e estradas decentes?
Ou por que sou obrigado a pagar um salário de mais de quase R$ 800,00 para todo preso que matar um amigo ou parente seu ou meu?
Ou por que pago R$ 3,00 pelo litro da gasolina em um país auto-suficiente em petróleo?
Ou por que o preço do kilo da carne é de R$ 50,00 e sei que poderia pagar por metade deste valor?
Ou por que as coisas no Brasil só funcionam via "jeitinho brasileiro" ou via "costas quentes"?
Ou por que não devo desacatar um funcionário público pois posso ser preso, mas posso ser desacatado pelo funcionalismo público todas as vezes que preciso dele?
Ou por que só fica famoso no Brasil quem tem bunda grande e nada na cabeça?
E por falar nisso...vem aí mais um BBB!! Nossos heróis..."que orgulho de ser brasileiro"!!!
Flávio Mestre
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Pobre é uma desgraça!
Você é pobre se...
- Está em plenas férias e fica postando fotos nas redes sociais em que praia está naquele momento para os amigos...rico não faz isso, pois já virou rotina!!!
- Seus amigos do "Face" comentam a sua foto "aí de cima" dizendo: "Aproveita bem esta cidade maravilhosa amigo, conheço aí também, é show!!!"...Além de você ser pobre, seus amigos também são...de fato, pobre puxa pobre!!!
- Coloca frases no MSN do tipo: "Aí galera, vou passar o reveillon em Copacabana, guenta eu"...rico não faz isso...mesmo porque rico não passa reveillon no RJ, vai para Paris, Cancun ou Veneza!!!
- Posta fotos no "Face" com o rótulo do whisky Red Label ou da vodka Smirnoff virada para a câmera, junto com os amigos, só para dizer que toma "coisa boa"...rico não faz isso...aliás, rico toma champagne francês à luz de velas com a pessoa amada ou com no máximo 2 casais de amigos, afinal, quem gosta de aglomeração é mosquinha de ferida!!!
- Fica mandando mensagens dizendo que está fazendo check-in no aeroporto de Congonhas (grande merda!) e que está a caminho de casa após uma longa viagem que fez ao Nordeste brasileiro...rico não faz isso, viaja com o jatinho próprio para o exterior!!!
- Tira foto do prato de camarão ou da lagosta e posta no "Face": "Isso sim que é vida!!!"...só que não escreve que ficou chateado(a) porque o restaurante não aceitava ticket refeição!!!
Que me perdoem meus amigos, parentes ou inimigos (se é que eu os tenho), mas se você se identificou com qualquer uma das situações acima, sinto lhe dizer: POBRE é uma desgraça!!!
Flávio Mestre
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Bullying
É engraçado como as coisas mudam. Quando era criança, perdi as contas de quantos apelidos me colocaram na escola: “anão”, “magricela”, “salva-vidas de aquário”, “tampinha” e por aí vai.Tudo isso porque sempre fui o menor da sala, sem falar na minha magreza quase raquítica...
Aliás, até hoje estes apelidos caberiam, já que não passei dos 1,69 m (e meio!) de altura e continuo com o corpinho de “chassi de frango”...
Nem por isso deixava me abalar e nem saia chorando para os meus pais dizendo que estava sendo humilhado pelos meus colegas em sala de aula, ou nos termos de hoje, que estava sofrendo bullying. Para quem não sabe o que isso significa (acho quase impossível nos dias de hoje), mas enfim, bullying é um termo em inglês que significa humilhar alguém, através de palavras, gestos ou ações.
Mas os tempos eram outros (se bem que não faz tanto tempo assim né?), só uns 20 a 25 anos atrás...as pessoas mudaram, as Leis mudaram, enfim, o mundo mudou...mas o que mudou mesmo, de fato (e pra pior), foi a graça de ser criança. Afinal de contas, dar apelido para os outros faz parte das brincadeiras de infância, é algo que existe há vários e vários anos, mas por que só agora isso virou algo tão "pecaminoso"???
Até hoje, quando encontro com algum amigo de infância, sempre vem à tona os velhos apelidos e sabem o que acontece?? Damos muita risada...No entanto, hoje, os próprios pais dizem: "- Meu filho, se algum coleguinha te chamar de mocorongo, 4 olhos ou filho de cruz-credo, fale para o papai, porque vou processar os pais dele, viu?"
Me desculpem os que não concordam comigo (e nem estou pedindo também), mas para mim, este tipo de pai é um frustrado, um verdadeiro BABACA que está transformando o seu filho em um ser intransigente. Tenho a mais absoluta certeza de que esses filhos serão pessoas com sérios problemas no futuro, tanto na vida pessoal como profissional (vish, falei igual ao "legal" do Faustão agora)!
Claro que não sou a favor da violência física, o que não concordo é que quase tudo o que é dito hoje é bullying ou dano moral!! Daqui a pouco vai virar matéria escolar!! Já estou imaginando os capítulos da "Matéria Bullying":
Capítulo 1 - O que é Bullying?
Capítulo 2 - Palavras que você não pode dizer aos amiguinhos
Capítulo 3 - Como processar alguém por bullying
Capítulo 4 - Exemplos de bullying
E por aí vai...
A verdade é que o mundo está ficando chato. Xingar alguém ou falar um palavrão, por exemplo, está ficando cada vez mais complicado com "esse negócio" de bullying. Vejamos como devemos falar agora na era pós-bullying:
Desejo veementemente que V.Sa. receba contribuições inusitadas em vossa cavidade retal. (Vá tomar no c...)
Desejo veementemente que V.Sa. performe fornicação na imagem de sua própria pessoa. (Vá se f...)
Pare de inflar o volume da minha bolsa escrotal. (Pare de encher o meu saco)
Vou impulsionar a extremidade do meu membro inferior contra a sua região glútea. (Vou te dar um pé na bunda)
Sequer considerando a prática de conúbio carnal. (Nem f...dendo)
Derramar água pelo chão através do tombamento violento e premeditado de seu recipiente. (Chutar o balde)
E o pior de todos...
O orifício circular conjugado, localizado na parte ínfero-lombar da região glútea de um indivíduo em avançado estado etílico, deixa de estar em consonância com os ditames referentes ao direito individual de propriedade. (C...de bêbado não tem dono)
É meus amigos...tá difícil!!!
Flávio Mestre
Pare de inflar o volume da minha bolsa escrotal. (Pare de encher o meu saco)
Vou impulsionar a extremidade do meu membro inferior contra a sua região glútea. (Vou te dar um pé na bunda)
Sequer considerando a prática de conúbio carnal. (Nem f...dendo)
Derramar água pelo chão através do tombamento violento e premeditado de seu recipiente. (Chutar o balde)
E o pior de todos...
O orifício circular conjugado, localizado na parte ínfero-lombar da região glútea de um indivíduo em avançado estado etílico, deixa de estar em consonância com os ditames referentes ao direito individual de propriedade. (C...de bêbado não tem dono)
É meus amigos...tá difícil!!!
Flávio Mestre
sábado, 3 de dezembro de 2011
Qual é o seu nome? Ou melhor, qual seu “ID”?
Sou fã número 1 da tecnologia e da internet, aliás, ganho dinheiro com isso, mas a sensação que me dá é de que as pessoas estão se tornando cada vez mais babacas devido ao mundo virtual. Da mesma forma que a informação fica cada vez mais acessível à população, o “nível de babaquice” caminha na mesma velocidade. Contraditório, não?
Quem hoje não tem um MSN, Orkut, Facebook, Blog ou Twitter? Não sou contra nada disso, muito pelo contrário, se não, o que eu estaria fazendo aqui agora? Mas temos que admitir: uma grande parte das pessoas não sabe utilizá-las. O limite de nonsense chegou ao seu nível mais baixo.
Certa vez me perguntaram como poderiam me achar no Orkut. Eu disse que era só colocar meu nome e sobrenome, ué? Mas a pessoa me respondeu que era mais fácil eu passar o meu ID. Só me faltava esta agora, já basta ter RG, CPF, Título de Eleitor, Carteira de Trabalho, PIS, PASEP...agora tenho que decorar também o meu número de ID? Ainda bem que existe o "Ctrl C" "Ctrl V"...
Mas para mim, o Twitter é o hors concours. Logo quando o Twitter foi criado em 2008, fiquei imaginando para que serviria essa "bagaça". Esse negócio de ficar seguindo o outro nunca entrou muito na minha cabeça. Será que se toda vez que sentisse uma dor de barriga, teria que avisar aos meus seguidores? Já estou até imaginando como deveria colocar o meu recado no twitter em 140 caracteres: “Pessoal, vou bem ali no meu “troninho”, mas já volto viu? Só vou dar uma “cagadinha” e deixar minha marca registrada na porcelana KKKKKKK”.
Em seguida deixaria o meu status assim: cagando
Ahhh, e além disso, colocaria a foto da minha "obra de arte" para que todos pudessem ver e diria: "Olha aí galeraaaaaaaaa, voltei...acabei de "soltar o barro", vejam se conseguem fazer um cocô tão lindo como esse?"
Há uns 2 anos, saiu uma reportagem que dizia que um homem no Canadá interrompeu a cerimônia de seu casamento para avisar aos seus seguidores que ele estava casando naquele exato momento. Será que seus seguidores verdadeiros não eram os convidados que estavam ali na cerimônia? E outra: eu ficaria muito puto se recebesse esta mensagem, afinal, se eu sou o "seguidor fiel" deste noivo, que fico o tempo todo lendo suas besteiras no Twitter, mereceria no mínimo ser convidado para comer uns "pasteizinhos" na festa, não é mesmo?
O Brasil é um dos países que mais utilizam o Twitter e isso ocorreu em um período em que aumentou o poder aquisitivo de milhões de brasileiros. E é aí que a merda foi feita de vez...Conheço gente que quando está no aeroporto, "tuita" a todo momento com informações "muito relevantes" para o mundo, mais ou menos assim:
"na fila do check in"..."ainda na fila do check in"..."aeroportos brasileiros...affff, ninguém merece!"..."acabei de fazer o check in"..."agora mais 2 horas de espera"..."vôos atrasados, então estou aqui na Casa do Pão de Queijo comendo um pão de queijo"...
Carambaaaaa...será que o Twitter foi criado para isso mesmo??? Meu Deus, se foi, tenho que tirar o chapéu para o Justin Halpern, criador do Twitter, um dos babacas mais ricos do mundo e seguido por alguns outros milhões de babacas.
É fato que não conseguimos mais viver sem elas: a informática e a internet. Mas também é fato que o mundo virtual está transformando as pessoas, principalmente nossos jovens, em verdadeiros babacas!!! Sejam reais ou virtuais.
Flávio Mestre
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